domingo, 15 de agosto de 2010

Lixo que não vira lixo

Hoje em dia, vivemos na chamada “era do descartável”. Quase todo o produto que adquirimos vem numa embalagem que é imediatamente descartável quando seu conteúdo é consumido.

Por outro lado existem pessoas que guardam tudo quanto é coisa: embalagens, frascos de produtos fora da validade, objetos que não funcionam mais, peças de reposição que nunca serão utilizadas e, principalmente, papéis.

Quantos de nós conhemos aquela pessoa que guarda de tudo e que tem aquele chamado “quarto da bagunça”? Pois é, esse é o lixo que não vira lixo.

A sociedades modernas para sanar esse problema, até criaram novos modelos para a descartabilidade. Um deles é reciclagem, onde quase tudo pode ser reaproveitado.

Você sabia que nós também podemos nos tornar assim por dentro? Na verdade, esse apego às coisas inúteis, sem valor funcional, por vezes é reflexo daquilo que somos e temos por dentro.

Existem pessoas que guardam sentimentos ruins e os remoem em lembranças contínuas, num processo de autoflagelamento e autoenvenenamento do ser. Fazem desse acervo sentimental uma couraça preventiva contra novos sentimentos. E muito pior do que guardarem os maus sentimentos, é fazerem uso deles para agredir qualquer um que se aproxime. São verdadeiras “fortalezas de lixo”.

O mais tremendo, é que, como no aspecto físico, quando o lixo se acumula muito, cria um gás que pode até explodir. Assim é no aspecto espiritual, o lixo sentimental acumulado, cria uma pressão psicológia tão grande, que a pessoa acaba “explodindo” – surtando, e se “explodir”, pode ficar lesionada irreverssívelmente no corpo e na alma.

A Bíblia diz que devemos lançar sobre Deus toda a nossa ansiedade – “lixo”, porque Ele cuidará de nós.

Pense nisso e descarte de você o lixo que não quer virar lixo. Esses sentimnetos não são seus, foram só criados em você por algum acontecimento externo.

Fraternalmente em Cristo Jesus.
Guilherme Carpenter

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