sábado, 31 de julho de 2010

Socorro!

Antes mesmo de terminar o mês de julho, gostaria de abordar um assunto que diz respeito às diferenças sociais, no que concerne ao sentimento e comportamento de cada um diante da vida.


A grande maioria da sociedade brasileira, não nasceu em berço dourado, e por isso “rala” muito até conseguir um lugar ao sol. Outra parcela é aquela que já nasceu olhando de cima para baixo, e o máximo que faz, é perpetuar a condição herdada.

Imagine, que tem gente que nasceu e vive no vale do Jequitinhonha - MG, local de baixíssimo índice social, e que nunca viu o mar por total impossibilidade de sair dali e, gente que vive em Ipanema, bairro “chic” da cidade do Rio Janeiro, e que também quase nunca sai dali, sequer para conhecer a cultura do “calçadão” de Madureira, só que por total desinteresse para com a realidade do “outro”. Não estou aqui para execrar quem tem melhor condição social e econômica, mas deixar registrada a indignação com o espírito de indiferença para com o semelhante.

A razão de escrever estas linhas, mesmo que no final do mês de julho,  é passagem do aniversário do meu papai, pastor emérito da Igreja da Cantareira, que é alguém que experimentou o convívio com a mais alta sociedade, como por exemplo, a presidência da república e também vivenciou grande depressão social e econômica. Talvez, seja por isso que compôs a poesia “Socorro”, a qual passo a descrever in verbis:
  
     Peço socorro e não ouço nada,
     nem o eco, nenhum ruído,
     chega ao meu atento e angustiado ouvido.
    
     Peço socorro e os homens ocupados,
     fingem distâncias, pois não sofrem a vida
     dos que vivem a vida mais desesperada.

    Peço socorro porque vejo a cruz pesada,
    sobre o ombro amigo do desamparado,
    que igual a mim, um dia foi criado.

    Derrepente na minha alma jorra luz,
    e compreendo o símbolo da cruz,
    então, peço socorro pelos que não sofrem nada.
                                                  William Carpenter  

Pense nisso!

Fraternalmente em Cristo Jesus,

Guilherme Carpenter

Um comentário:

  1. A maoir pobreza esta no fato das pessoas não perceberem que a riqueza esta no conhecer, como bem diz a palavra de Deus: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara". Digo que muitas das vezes não conhecemos a nós mesmos, nossas atitudes não podem ultrapassar o linha do respeito e invazão da privacidade do proxímo, temos que ter senssíbilidade com as dificuldades do outro, pois um dia foi a nossa o podera ser minha tb. O dar é melhor do que receber, pois quem da esta sempre no lucro e quem recebe esta sempre em dívida. Querer ser um filho ou servo é enxergar o seu próximo, sentir suas dores, reconhecer seus desejos, ser capaz de praticar os mesmos pecados, não somos diferentes apenas pensamos de uma forma diferenciada com nossas necessidades. Deus abençoe as pessoas honestas que enxergam suas fraquezas e faz delas suas experiencias para o crescimento.

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